I never needed you for pointing out my wrongs
I never needed pain
I never needed strain
My love for you was strong enough, you should have known
I never needed you for judgements
I never needed you to question what I spent
I never asked for help
I take care of myself
I don't know why you think you got a hold on me”
I don't know why you think you got a hold on me”
(Hush Hush – The Pussycat Dolls)
São 15 para
as três (da manhã) do dia 18 de março de 2012, um domingo. Como eu odeio
domingos. Meu sábado não existiu. Passei o dia na cama, me recuperando da
ressaca de sexta. E que ressaca, tanto física quanto moral. Mais moral, na
verdade, porque aquela cerveja verde estava tão boa que não poderia me dar uma
ressaca tão ruim.
Não tem sido
fácil para mim, não mesmo, desde a primeira sexta-feira após o carnaval. Estou
variando entre o depressivo e o impulsivo, duas personalidades que de forma
alguma caracterizam o verdadeiro Júlio. Não sabia direito o que pensar, o que
julgar, se é que eu deveria mesmo julgar. Nem mesmo sabia o que fazer. A única
certeza nessas ultimas duas semanas (um pouco mais que isso, na verdade) é que
eu não queria que tivesse sido assim, pelo telefone.
Na verdade,
eu não queria que tivesse sido assim desde o início. E, meu Deus, como isso me
incomoda. Como isso tem me incomodado nas ultimas duas semanas. Como isso tem
me incomodado nos últimos 9 meses. E foram os melhores e piores meses da minha
vida. Meses em que eu estive perdido, em orbita... Mas ainda assim, pude provar
um pouco das ilusões mais doces.
Eu fui capaz
de fazer qualquer coisa para continuar com aquele sabor de menta na boca:
intenso, frio, e... irresistivelmente doce. Não é assim tão fácil se acostumar
com a ideia de que não poderei mais mergulhar nessas águas profundas, tão
reconfortantes, tão sufocantes... Por mais sufocantes que fossem, era o que me
levava pra frente... Pra frente? Nem disso mais eu tenho certeza. O fato é que
era bom, tão bom. Mas há duas semanas o mar secou, suas águas eram tão voláteis
que bastou uma mudança de atitude e uma ou duas palavras mal colocadas para
elas secarem por completo. E eu, por mais que quisesse, não poderia fazer nada.
Até poderia,
mas aí já seria como entregar minha cabeça, ou cada gota de sangue do meu corpo.
Não, eu não tenho sangue de barata. “I just can’t live a lie anymore”. Não, não
valia mais a pena. Mas o show tem que continuar, e eu continuei a MINHA vida. Queria sim que
tivesse sido diferente. Queria que não tivesse sido pelo telefone. Não gosto de
assuntos inacabados, e eles sempre parecem inacabados pelo telefone. Mas não
teve outro jeito, não posso e nem quero mais ficar em órbita, tentando resolver
um assunto que não depende só de mim para se resolver.
É isso aí,
não tem mais jeito, acabou... Boa sorte. Foda-se que foi pelo telefone. Vou tomar as minhas cervejas verdes e vou me
divertir. Foi isso que eu fiz naquela sexta-feira. Consciência limpa,
desinfectada. Mas então porque será que eu estou me sentindo assim? Suas
palavras não deveriam ter o efeito que tiveram. Mas também, depois de uma noite
como a da ultima sexta, não há mais nada a ser feito, não é? Só restamos nós
dois, um em cada lado, cada um com a sua consciência, com a sua ressaca moral.
Vejamos então a ressaca como um efeito colateral de uma quimioterapia, afinal
de contas agora eu já consigo conviver com a ideia de que nesse mar eu nunca
mais mergulharei de novo.
"And it's a little late for explanations
There isn't anything that you can do
And my eyes hurt, hands shiver
So you will listen when I say
Baby
I don't want to stay another minute
I don't want you to say a single word
Hush, hush
Hush, hush
There is no other way
I get the final say"
(Hush Hush - Pussucat Dolls)
Bem gente, como bem devem ter percebido esse post estava aqui na minha gaveta (deveria dizer no armário? hahaha) e resolvi utilizá-lo para dar mais um passo na minha volta a blogosfera. Em breve uma senhorita enrustida e passiva chamada Rafael Martins vai me entrevistar. Assim, aos poucos, eu vou voltando. Em breve eu estarei aqui sempre como antes!
Um abraço a todos
Até o Próximo post!
12 comentários:
eu não entendi PORRA nenhuma!
Eu que sou enrustida né? Se vc parar por pelo menos meia hora no msn ou me ligar... acho que essa entrevista sai! kkkkk
E pra quê tanto eufemismo? Águas profundas... mimimi... tem gente que não entende que isso foi um término de namoro. :D
É preciso mudar e confesso adorei estar lá e ver vc se divertir e se acabar na cerveja verde!!! Hahaha
É tempo de RENOVAÇÃO!!! VIVA AMIGO!!!
Abração
Rafael, eu só quero me expressar sem expor as pessoas. Por isso eu uso metáforas (e não eufemismos).
Renard (Foxx), juro que farei um post explicando toda a situação
E Sandro! Vc fui muito importante no dia das cervejas verdes! Cafetinaaa... hahahaha
Abraços
Pelo menos há algo a se comemorar: o Júlio está de volta á Blogsville!!
Não precisa explicar/detalhar nada. O que quer que tenha acontecido entre vocês é assunto de vocês. Bola pra frente que o mundo gira e a lusitana roda.
Hoje estou de comum acordo com tudo o q o EDUZINHO fala! OMG! rs
Bola pra frente q o mundo gira e a lusitana roda ...
Que bom q vc voltou ... em Maio estaremos aí no Rio ... queria poder conhecê-lo junto com todo o pessoal daí ...
bjão
Escrever não resolve, mas ajuda muito, após um rompimento... experiência própria, você deve saber muito bem...
Um forte abraço, Júlio!
eu não entendi nada e acho bom você explicar!
nem sempre as coisas são como a gente gostaria que fossem.
mas se tava te fazendo mal, ainda que tb fizesse bem, melhor era q acabasse. nd que é bom faz, ainda que faça bem.
que carnaval, hein!
bem vindo de volta.
colocar pra fora o que se está sentindo, mesmo que seja em texto, já ajuda a lidar um pouco com a situação e olhar de outras formas.
fique bem.
abraços!
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