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domingo, 8 de abril de 2012

Quando as Mudanças se Fazem mais Difíceis do que Realmente são

I never needed you to be strong
I never needed you for pointing out my wrongs
I never needed pain
I never needed strain
My love for you was strong enough, you should have known


I never needed you for judgements
I never needed you to question what I spent
I never asked for help
I take care of myself
I don't know why you think you got a hold on me
(Hush HushThe Pussycat Dolls)



São 15 para as três (da manhã) do dia 18 de março de 2012, um domingo. Como eu odeio domingos. Meu sábado não existiu. Passei o dia na cama, me recuperando da ressaca de sexta. E que ressaca, tanto física quanto moral. Mais moral, na verdade, porque aquela cerveja verde estava tão boa que não poderia me dar uma ressaca tão ruim.
Não tem sido fácil para mim, não mesmo, desde a primeira sexta-feira após o carnaval. Estou variando entre o depressivo e o impulsivo, duas personalidades que de forma alguma caracterizam o verdadeiro Júlio. Não sabia direito o que pensar, o que julgar, se é que eu deveria mesmo julgar. Nem mesmo sabia o que fazer. A única certeza nessas ultimas duas semanas (um pouco mais que isso, na verdade) é que eu não queria que tivesse sido assim, pelo telefone.
Na verdade, eu não queria que tivesse sido assim desde o início. E, meu Deus, como isso me incomoda. Como isso tem me incomodado nas ultimas duas semanas. Como isso tem me incomodado nos últimos 9 meses. E foram os melhores e piores meses da minha vida. Meses em que eu estive perdido, em orbita... Mas ainda assim, pude provar um pouco das ilusões mais doces.
Eu fui capaz de fazer qualquer coisa para continuar com aquele sabor de menta na boca: intenso, frio, e... irresistivelmente doce. Não é assim tão fácil se acostumar com a ideia de que não poderei mais mergulhar nessas águas profundas, tão reconfortantes, tão sufocantes... Por mais sufocantes que fossem, era o que me levava pra frente... Pra frente? Nem disso mais eu tenho certeza. O fato é que era bom, tão bom. Mas há duas semanas o mar secou, suas águas eram tão voláteis que bastou uma mudança de atitude e uma ou duas palavras mal colocadas para elas secarem por completo. E eu, por mais que quisesse, não poderia fazer nada.
Até poderia, mas aí já seria como entregar minha cabeça, ou cada gota de sangue do meu corpo. Não, eu não tenho sangue de barata. “I just can’t live a lie anymore”. Não, não valia mais a pena. Mas o show tem que continuar, e eu continuei a MINHA vida. Queria sim que tivesse sido diferente. Queria que não tivesse sido pelo telefone. Não gosto de assuntos inacabados, e eles sempre parecem inacabados pelo telefone. Mas não teve outro jeito, não posso e nem quero mais ficar em órbita, tentando resolver um assunto que não depende só de mim para se resolver.
É isso aí, não tem mais jeito, acabou... Boa sorte. Foda-se que foi pelo telefone.  Vou tomar as minhas cervejas verdes e vou me divertir. Foi isso que eu fiz naquela sexta-feira. Consciência limpa, desinfectada. Mas então porque será que eu estou me sentindo assim? Suas palavras não deveriam ter o efeito que tiveram. Mas também, depois de uma noite como a da ultima sexta, não há mais nada a ser feito, não é? Só restamos nós dois, um em cada lado, cada um com a sua consciência, com a sua ressaca moral. Vejamos então a ressaca como um efeito colateral de uma quimioterapia, afinal de contas agora eu já consigo conviver com a ideia de que nesse mar eu nunca mais mergulharei de novo. 


"And it's a little late for explanations
There isn't anything that you can do
And my eyes hurt, hands shiver
So you will listen when I say

Baby
I don't want to stay another minute
I don't want you to say a single word
Hush, hush
Hush, hush
There is no other way
I get the final say"
(Hush Hush - Pussucat Dolls)



Bem gente, como bem devem ter percebido esse post estava aqui na minha gaveta (deveria dizer no armário? hahaha) e resolvi utilizá-lo para dar mais um passo na minha volta a blogosfera. Em breve uma senhorita enrustida e passiva chamada Rafael Martins vai me entrevistar. Assim, aos poucos, eu vou voltando. Em breve eu estarei aqui sempre como antes!

Um abraço a todos

Até o Próximo post!

12 comentários:

FOXX disse...

eu não entendi PORRA nenhuma!

Raphael Martins disse...

Eu que sou enrustida né? Se vc parar por pelo menos meia hora no msn ou me ligar... acho que essa entrevista sai! kkkkk

Raphael Martins disse...

E pra quê tanto eufemismo? Águas profundas... mimimi... tem gente que não entende que isso foi um término de namoro. :D

Sandro Katt disse...

É preciso mudar e confesso adorei estar lá e ver vc se divertir e se acabar na cerveja verde!!! Hahaha
É tempo de RENOVAÇÃO!!! VIVA AMIGO!!!
Abração

Júlio César Vanelis disse...

Rafael, eu só quero me expressar sem expor as pessoas. Por isso eu uso metáforas (e não eufemismos).

Renard (Foxx), juro que farei um post explicando toda a situação

E Sandro! Vc fui muito importante no dia das cervejas verdes! Cafetinaaa... hahahaha

Abraços

Uma Cara Comum disse...

Pelo menos há algo a se comemorar: o Júlio está de volta á Blogsville!!

Unknown disse...

Não precisa explicar/detalhar nada. O que quer que tenha acontecido entre vocês é assunto de vocês. Bola pra frente que o mundo gira e a lusitana roda.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Hoje estou de comum acordo com tudo o q o EDUZINHO fala! OMG! rs

Bola pra frente q o mundo gira e a lusitana roda ...

Que bom q vc voltou ... em Maio estaremos aí no Rio ... queria poder conhecê-lo junto com todo o pessoal daí ...

bjão

SG disse...

Escrever não resolve, mas ajuda muito, após um rompimento... experiência própria, você deve saber muito bem...

Um forte abraço, Júlio!

Serginho Tavares disse...

eu não entendi nada e acho bom você explicar!

Antonio de Castro disse...

nem sempre as coisas são como a gente gostaria que fossem.

mas se tava te fazendo mal, ainda que tb fizesse bem, melhor era q acabasse. nd que é bom faz, ainda que faça bem.

que carnaval, hein!

railer disse...

bem vindo de volta.
colocar pra fora o que se está sentindo, mesmo que seja em texto, já ajuda a lidar um pouco com a situação e olhar de outras formas.
fique bem.
abraços!