"Empty spaces - what are we living for
Abandoned places
I guess we know the score
On and on, does anybody know what we are looking for...
Another hero, another mindless crime
Behind the curtain, in the pantomime
Hold the line, does anybody want to take it anymore
The show must go on
The show must go on, yeah
Inside my heart is breaking
My make - up may be flaking
But my smile still stays on"
(The Show Must Go on - Queen)
(The Show Must Go on - Queen)
Sexta-feira, 13... de julho! Dia mundial do rock. Uma data desse nível não pode passar em branco. Por isso, decidi sacrificar uma (ou duas) horas de sono para me dedicar a uma reflexão: O que fazer para comemorar em uma data tão especial?
Pois bem, porque não começar falando sobre "porque esse dia é tão especial para mim"? Ou seria, "porque o rock é assim tão importante"? Para mim, e acredito que para muitos dos que nasceram na segunda metade do último século, o Rock representa muito mais do que apenas um estilo musical.
Para mim o Rock representou uma ideologia, ou um conjunto delas, por mais comercial que o Rock seja. Marca o início da construção dos nossos valores independente de influência familiar. É a primeira vez que chegamos para uma coisa e falamos "é disso que eu gosto" sem ninguém chegar para nós e dizer que devemos gostar daquilo. Pra mim, de fato, o Rock representou a primeira experiência efetiva com o discernimento crítico.
Por mim, já passaram muitas bandas, em diversos momentos da minha vida, e que de alguma forma me disseram algo em cada um desses momentos. De Legião Urbana a Queen, de Beatles a Rolling Stones... Suede, The Smiths, Red Hot Chilli Peppers, Radiohead... Barão Vermelho... Led Zeppelin... Não, não dá para citar todas. O que vale nisso tudo é que essas canções me acalmaram quando eu estava nervoso, me disseram algo quando eu precisava ouvir, me causaram admiração, vergonha, tristeza... Essas foram as canções que me fizeram crescer!
Não entendo como fomos parar nessa época estranha, onde as pessoas não se identificam com o que ouvem, onde as músicas não dizem muita coisa. Eu me sinto fora do ninho, um peixe fora d'água, só em pensar, por exemplo, que foi ao som de "Quase sem Querer", "Meninos e Meninas" e "I Want to Break free" que eu dei os meus primeiros passos rumo á liberdade sexual... E hoje, o que temos? Estamos numa época em que onomatopeias fazem refrões consagrados. "Oh oh oh oh oh oh oh" (Britney Spears).
Espero que o dia mundial do Rock sirva não só para nos lembrar o quanto isso significa para nós e para o mundo, mas também consiga fazer com que as pessoas enxerguem o fato de que música não deveria ser feita apenas para ser escutada, mas sim para ser ouvida... Hoje vi um documentário lindo no Canal Brasil - Rock Brasília, Era de Ouro - que conta a trajetória das três principais bandas de Rock do país que surgiram em Brasília: Plebe Rude, Capital Inicial e Legião Urbana. Não só pela música e pela popularidade, essas bandas se consagraram pelos seus ideais e construíram uma obra de contestação histórica à Ditadura Militar e ao governo Pós-militar. E para os bonitinhos que gostam de falar mal, isso aconteceu aqui, no NOSSO país. CHOREI Me emocionei de verdade vendo este documentário...
Enfim, acho que é tudo... Feliz dia do Rock para vocês!
Um grande beijo a todos! Até o próximo... ;)
5 comentários:
adoro o queen!
em resumo, o rock pra vc é a comemoração de vc ter se tornado adolescente e passado a ver-se como um ser distinto dos seus pais?
A Biba Rockeira ! \o/
Fala Rapaz...
Então, eu não sou lá grande especialista... mas curto "uns som" por ai... kkk
E quanto ao Doutorado, vamos lá meu caro, Yes, We Can!!! Na verdade eu tecnicamente eu estou indo para o segundo, eu quase terminei um doutorado tem um tempo... cheguei a fazer os créditos, pública, proficiência, mas dai tive uns problemas e abandonei...
Agora estou querendo voltar... e vamos que vamos!!!
Abração!
Rock rules, man!
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