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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

It's raining Man in Ipanema Beach!

Gente, esses ultimos dias tem sido bem intensos. Tinha a intenção de resumir os ultimos acontecimentos em um post só, mas achei que ficaria muito confuso. Então, façamos por partes. Vamos começar pela mudança brusca em minhas férias. De fato, consegui tirar minhas férias da monotonia habitual. Como sempre, quem me tira da monotonia é o meu fiel amigo Gui. Bem, quem leu o blog do Bruno já está interado sobre o assunto: Eu, o Gui e o Bruno fomos a Praia de Ipanema no ultimo domingo.

Na semana retrazada eu fui lá na praia de Ipanema pela primeira vez, também com o Gui. Fomos numa sexta-feira, estávamos acompanhados de uma amiga do Gui, muito fofa por sinal. No entanto, eu confesso que fiquei meio decepcionado da primeira vez. Naquela vez, a praia estava um tanto vazia, e a única coisa que me lembrava gay, além de mim mesmo e do Gui, eram aquelas bandeiras com as cores do arco íris, cravadas em um ponto da praia. Caras sarados? Poucos. Beijos ou sinais de afeto entre dois homens ou duas mulheres? Não ví nenhum daquela vez. O fato, eu estava em uma praia linda, um tanto brava, mas normal, como qualquer outra praia. Nada parecido com quela fantasia toda que agente vê na internet. Até aí, tudo bem... Tudo na paz!



Vista da praia de Ipanema, imagem repetida de um post antigo, rsrsrs


O tempo passou, dia 25 de dezembro chegou. Sábado há noite, e eu recebo uma ligação do Gui:

Gui: Júlio, eu e o Bruno estamos marcando de ir lá em Ipanema amanhã, se anima de ir?
Júlio: Legal, vamos sim...
Gui: Olha, o Bruno tá pensando em sair de Niteroi lá pelas 8 da manhã, dá uma ligada pra ele pra confirmar!
Júlio: Ok Gui, então nos encontramos por lá por volta das 10, ok?
Gui: Ok!

Legal, vou pegar uma praia e vou tirar do corpo essa marquinha horroroza de camiseta: pensava eu, inocentemente (kkkkk). No dia seguinte, lá estava eu, pegando o ônibus em Niteroi direto pra Ipanema. No meio do caminho, Bruno entra no mesmo ônibus, e fomos conversando até lá. Chegamos na praia, e Gui atrazado, e sem crédito pra nos ligar... kkkkkkk. Mas no final, deu tudo certo. Fomos encontrar nosso lugar ao sol na beira da praia.


Eu (gente, cadê o meu pescoço?kkk), Bruno (na posição da rã, kkkk) e Gui (com o sorriso bem aberto, para mostrar que tirou o aparelho, kkkk)

A princípio, a praia estava exatamente do jeito que eu tinha deixado desde de a ultima vez que fui lá: um tanto vazia para um dia de domingo. Mas o dia estava lindo, e não demorou muito para a praia encher. E encheu, e finalmente eu pude ver a praia de Ipanema do jeito que ela realmente é. Começaram a chegar os casais gays, os sarados, as barbies. Ipanema é famosa pelos corpos perfeitos que lá circulam. Realmente, muitos homens com corpos perfeitos (não sei se tinham mulheres também, me mantive ocupado em adimirar os homens, hahaha). Naquele momento, eu já estava me sentindo em casa. É muito bonito você ver liberdade de afeto incondicional em locais públicos. E o mais interessante: até o meio dia, eu ainda nem tinha visto tanta coisa assim.

Depois do meio dia, eu comecei a ficar surpreso. Juro que não esperava por aquilo. Pegação geral dentro da praia, ali, no coração da zona sul, para quem quisesse ver. Como diria o Gui, um tapa na cara da sociedade cristã. Foi incrível, era como estar no Cine Ideal, só que com ondas e um sol incrível de verão. Sem contar no fato de os homens estarem de sunga... kkkkkkk. Enfim, o Bruno traduziu aquilo muito bem no blog dele: Micareta Gay na Praia de Ipanema.

Foi a praia mais divertida da minha vida, só pelo inusitado. Até encontramos o Autor por lá, e batemos um papo... O Bruno ficou com um carinha da Baixada, o Gui, investiu em carinha de tatuagem, também da Baixada (gente, a Baixada fluminense comparece em peso na praia no Domingo, hein?). Eu não peguei ninguém, primeiro porque todos os caras que me interessavam por lá estavam acompanhados, e segundo porque eu sou muito tímido para chegar em um cara assim, na praia. Mas pegar alguém não é pré-requisito para se divertir, não é mesmo? E eu me diverti muito!

Outra coisa que eu achei super inusitada naquele dia foi o clima: Chegamos lá e o Sol estava lindo, o céu azul. No meio do dia começaram a aparecer núvens pesadas. Por volta das 17h, começou a chover. Chegou a surgir uma espécie de mini tornado lá pelos lados dá pedra da Gávea. As ondas começaram a ficar maiores do que já eram antes. E eu comecei a ficar assustado.

Eu: Gui... Vamos sair dessa água, o mar tá muito forte...
Gui: Fica tranquilo Júlio, aproveita a chuva. É muito bom tomar banho de mar debaixo de chuva. Sem contar que com essa chuva, as pessoas feias vão embora da praia, porque elas moram longe. Aí começam a parecer as pessoas bonitas. Confia em mim...

Tá né. Não custa nada ficar mais um pouco e enfrentar as ondas enormes. Que bom que eu fiquei. Quis chamar o Gui de Profeta. De repente, a praia começou a esvaziar um pouco. Escutei alguém falando alguma coisa que não consegui entender de cara, não era português. Quando eu olho pra traz, me deparo com um homem lindo, sarado, olhos azuis, barba por fazer, parecia esses modelos que agente só vê em revista, ou na internet. Depois apareceu um louro, a mais um moreno, e a água de repente ficou cheia de turistas gostosões. E eles começaram a conversar freneticamente em inglês, e logo depois começaram a se abraçar e se agarrar... Gente, ta chovendo homem em Ipanema? Pensei eu. Foi surreal, eu e o Gui lá na água, de boca aberta, atônitos diante daquela cena. Esse é o tipo de cena que agente vê em poucos lugares, e Ipanema é um deles. O Bruno nem viu, tadinho, teve que sair da água porque sua bermuda tava machucando sua perna.

Enfim, foi muito divertido. Definitivamente, eu nunca amei tanto ter nascido no Rio. Agora que eu já sei o caminho, estarei sempre por lá. Não apenas pelas visões do Olimpo que agente encontra lá, mas pela liberdade (ou ilusão de liberdade). Pelo clima de animação, por me sentir super a vontade. Enfim, Ipanema é o meu novo paraíso particular, um lugar pra onde eu posso fugir quando me sentir um peixe fora d'água.

Bom gente, essa é Ipanema na minha visão. Se você ainda não conheceu, vale a pena conhecer, de verdade.
Agora eu estou moreno e sem marquinha de camisa polo... kkkkkk

Um beijo a todos vocês... Até o próximo post!

6 comentários:

FOXX disse...

pena q não estava lá pra ir com vcs...

Anônimo disse...

Hehehe adoro ipanema por isto... Apesar de não ir há algum tempo (meu tom de pele amarelo-escritório é prova!), não tem como ir a outra praia. Tem de ser lá... até porque os tempos da garota ficaram no passado... Quem reina, agora, somos nós!

=D

Xêrooo!

Anônimo disse...

Meu DEOSSS!!! Que inveja desgraçada de vocês que nasceram em cidade litorânea. A qualquer momento podem ir na praia... Eu ia amar viver num lugar assim - não fosse o pavor que eu tenho de ondas gigantes, meus pesadelos são sempre com o mundo acabando em tsunamis, LOL.
Mais inveja ainda é da genética dessas pessoas que lhes presenteia com depilação natural e constante. Queria ser assim...
Besos e sucesso com os gringos.

Ro Fers disse...

Caraca! Q lugar lindo,bela a foto, apesar de que o RJ ainda me causa medo, insegurança... Pena que as poucas vezes que estive no Rio, eu não tive a oportunidade de ir as praias...
Ficou ótima a foto de vocês, a legenda ficou bizarra, e páre de graça q tu ficou bem na foto,e com feição de safadinho....rs...
Realmente vocês fizeram belo passeio, quem dera eu ir num lugar desse, pois nada melhor do que ter a liberdade de fazer o quer em meio a natureza e a essa praia linda...
Forte abraço!

Serginho Tavares disse...

oi querido!
adoro seus posts porque são sempre singelos, doces
gosto muito de ler seu blog
enfim, feliz ano novo com muito amor, paz e saúde (nem que seja apenas com a saúde dos bofes de ipanema!)
rs

Anônimo disse...

Mais um argumento para eu ter de visitar o Rio!